Dois assassinatos e roubos marcam o primeiro final de semana do Mossoró Cidade Junina 2008


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O Segundo Batalhão da Polícia Militar (2° BPM) de Mossoró registrou durante o primeiro fim de semana do Cidade Junina a ocorrência de dois furtos de veículos, prisão por porte ilegal de armas, três roubos a pessoas, duas lesões corporais e o homicídio de mais dois participantes do evento. De acordo com os boletins de ocorrência, os dois assassinatos foram registrados no Corredor Cultural da Estação das Artes Elizeu Ventania, sábado passado.

O primeiro registro de morte se deu às 2h56, próximo a tenda. A vítima foi o jovem Rafael Souza de Oliveira, 22, alvejado no tórax, cabeça e abdômen. Mesmo sendo conduzido ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) o rapaz acabou morrendo. Em um intervalo de menos de meia hora, por volta das 3h25, os policiais da torre verificaram um tumulto em meio aos presentes e ao irem ao local encontraram um jovem de 17 anos armado de pistola 7.65mm. O rapaz é visto como o autor dos disparos que atingiram Marcos do Nascimento Oliveira, 21, que residia à rua Vicente Leite, bairro Papoco.

O mesmo autor dos disparos que vitimou Marcos foi o responsável pelo tiro no estômago de Roberto Queiroz Gomes, 26, que foi socorrido e passa bem, e por atingir na boca Fabiano da Silva Lucena, 20. Um adolescente também foi ferido no braço e na cintura por uma bala perdida. Depois dos registros de morte e agressão na Estação das Artes, a PM notificou a ocorrência da tentativa de homicídio contra um adolescente de 17 anos que foi alvo de oito cutiladas de faca, por volta das 3h56, na avenida Presidente Dutra, em frente ao Sebosão. O acusado era um jovem de 15 anos que foi localizado pela polícia e conduzido à Delegacia de Plantão.

OCORRÊNCIAS

Ainda na tarde de domingo, a Polícia Militar registrou por volta das 15h46, no bairro Bom Jesus, disparos de arma de fogo. Quando os policiais chegaram ao local flagraram Osiel Rodrigues da Silva, 37, residente à rua Francisco Lopes da Silva, nº 24, bairro Boa Vista,que, segundo informações da polícia, é preso de justiça. Já nas imediações da Estação das Artes foi registrado, por volta da 1h do sábado passado, o roubo de um Fiat, de placa MYQ 8470, cor verde, na avenida Alberto Maranhão, entre os bancos HSBC e Unibanco. A vítima comunicou à polícia que quando voltou da festa o carro não estava mais no local. No dia seguinte, no mesmo local onde foi registrado o furto do automóvel, uma moto Honda Fan, cor azul, placa MXO 5467, também foi roubada.

Barraqueiros e comitiva organizadora pedem reforço à Polícia Militar

Manhã de segunda-feira tumultuada nos corredores do Segundo Batalhão de Polícia Militar (2° BPM). Ontem, representantes de barraqueiros e uma comitiva de secretários e gerentes da prefeitura, organizadora do Mossoró Cidade Junina, foram recebidos pelo coronel Elias Cândido para discutir a questão da segurança no evento.

"Desde o início do Cidade Junina que trabalho lá e nunca vi um negócio daquele. Ainda estou rouca de nervosa", conta perplexa a barraqueira Maria Baracho, há 22 anos nessa profissão, sobre os assassinatos no sábado.

Coronel Elias informou que está disponibilizando um efetivo de 140 policiais em média por noite para fazer a segurança do Mossoró Cidade Junina, mas mesmo que fossem mil homens, eles se perderiam no meio da multidão. "O evento cresce a cada ano e não tem necessidade daquelas barracas dentro da Estação. Foi alertado para a organização que o espaço está deixando de ser do público para ser dos barraqueiros. Aquelas cadeiras e mesas são uma arma ali dentro", disse o coronel.

A prefeitura rebate às criticas dizendo que a medida que o evento cresceu, a área também foi ampliada. "O número de barracas é o mesmo do ano passado e o corredor cultural foi ampliado este ano com a inauguração da Praça de Eventos. O que queremos é reforço policial".

Tanto organizadores quanto a polícia chegaram a um consenso. Os assassinatos são fatos isolados. A PM sugere que sejam tomadas medidas pela organização para dificultar o acesso pelo muro da Estação, como a construção de uma murada de madeira, que dificultaria a passagem de armas e bebidas, o que não deve mais acontecer este ano, já que a festa já está acontecendo. Depois de horas de reunião, o coronel Elias se comprometeu a solicitar reforço da capital para os dias dos grandes shows.

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MARINA PALHACINHA (2)


MARINA PALHACINHA (2), originally uploaded by adrianocarlos.

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MARINA PALHACINHA


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Minha Linda......

Só que se eu......

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Gostar de ler é essencial para o sociólogo

Outro requisito é ter curiosidade sobre a vida social.
No país, há 73 cursos de ciências sociais e cinco de sociologia.

Ler e estudar são requisitos indispensáveis para ser um bom sociólogo, afirmam especialistas da área. Ter curiosidade sobre a vida social e como ela funciona também são características importantes para quem pretende seguir essa carreira.

"Tem que ter uma mente aberta, não pode ser uma pessoa que já tenha soluções para as coisas", define o professor Tom Dwyer, presidente da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS). Ele dá uma dica para os estudantes da área: "Carreguem com vocês um caderno para anotar as coisas estranhas que vêm pela frente e sempre estejam abertos a surpresas".

Para quem quer faz licenciatura na área é importante ser extrovertido e bom comunicador, pois é preciso usar a linguagem como ferramenta de trabalho.


 

 O Curso

Segundo dados do Ministério da Educação (MEC) há 75 cursos de graduação em ciências sociais no país e outros cinco que se denominam sociologia. O curso, em geral, dura quatro anos, tanto o de licenciatura como o de bacharelado. Quem opta por fazer os dois pode apenas complementar os créditos na faculdade, estudando por mais um semestre ou um ano, dependendo da instituição.

Segundo o professor Arthur Trindade, coordenador do curso de ciências sociais da Universidade de Brasília (UnB), a grade curricular das duas formações difere em apenas 20%.

Nos primeiros períodos, o aluno tem aulas de matérias básicas como história, filosofia, economia e aprende conceitos de teoria social clássica e contemporânea. Nos dois anos finais, há disciplinas mais práticas como metodologia das ciência sociais, técnicas de pesquisa, sociologia política, sociologia da comunicação, tradições culturais brasileiras, entre outras. Nos cursos de licenciatura, o aluno tem também aulas de práticas de ensino.

Há faculdades que oferecem formação com ênfase em sociologia, em antropologia e em ciência política. A UnB, por exemplo, diploma seus alunos nas habilitações de sociologia ou licenciatura em ciências sociais ou ainda antropologia.

Já a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) oferece apenas a formação em bacharelado e licenciatura em ciências sociais. Segundo o professor José Augusto Rodrigues, chefe do departamento de ciências sociais da instituição, a maioria dos alunos, após concluir o curso, ingressa numa pós-graduação e decide em que área quer aprofundar seus conhecimentos. A maioria escolhe uma dessas três áreas: sociologia, antropologia ou ciência política.

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Aulas de sociologia e filosofia serão obrigatórias por lei

Senado aprovou por unanimidade mudanças na LDB.
Matéria será encaminhada para sanção presidencial.


 

O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (8) o projeto de lei da Câmara que altera a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e torna as disciplinas de filosofia e sociologia obrigatórias no ensino médio. Para entrar em vigor, a lei depende de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o secretário Júlio Ricardo Borges Linhares, da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado, se a lei for sancionada, as disciplinas serão obrigatórias no currículo escolar.

Ambas as disciplinas já são obrigatórias, segundo um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE). No entanto, para o conselheiro Cesar Callegari, que esteve à frente do processo de implantação das disciplinas, a mudança da LDB é mais firme do que o parecer do conselho já em vigor.

"No meio do ano passado, todas as redes de ensino tinham de mostrar como implantariam as aulas de filosofia e sociologia. Houve contestação do parecer do Conselho, que não deveria ter sido contestado. Mas a mudança possibilita menos contestação", afirma Callegari.


 


Disciplinas já fizeram parte do currículo


 

As disciplinas de sociologia e filosofia foram excluídas do currículo por decisão do regime militar que governou o país (1964-1985). À época, elas foram substituídas pela disciplina de educação moral e cívica.

A proposta de reinclusão das disciplinas como obrigatórias tramitou durante 11 anos. "As duas disciplinas permitem à juventude acessar todas as matérias do conhecimento, permite que se formem conceitos, caráter moral e que as pessoas tenham uma visão humanista. Fizemos um acordo e votamos por unanimidade. Hoje fizemos um grande benefício à juventude brasileira", disse a senadora Ideli Salvatti (PT-SC).


 


 

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL463214-5604,00.html

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Aprenda a fazer download no 4shared

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Felicidade ...



Olha ai a felicidade por mais uma disciplina terminada...

RAIFF - JOABE - JOILDO - SUERDSON - E EU

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Mais uma fase terminada....



Uma amostra da parte feminina da sala...Débora e Ana Paula...

Em breve Railma e Veridiana (antes que elas me cobrem hahahaha)

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Estamos apoiando o Dia Global do Voluntariado Jovem 2008

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TEXTOS DE GALILEU

1 – INTRODUÇÃO

http://www.4shared.com/file/44994153/613ec3ba/1_-_INTRODUO.html?dirPwdVerified=8d6e2e74

3 – LIBERDADE E OS FUNDAMENTOS DA JUSTIÇA

http://www.4shared.com/file/44995170/72bd97e7/3_-_LIBERDADE_E_OS_FUNDAMENTOS_DA_JUSTIA.html?dirPwdVerified=8d6e2e74

6 – A IMPORTANCIA DA DEMOCRACIA

http://www.4shared.com/file/44994680/48d6fac8/6_-_A_IMPORTANCIA_DA_DEMOCRACIA.html?dirPwdVerified=8d6e2e74

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Foto da turma

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Direito dos Ex-Presidentes

Esta semana tivemos em sala de aula uma pequena dúvida quanto aos direitos que os Ex-Presidentes tinham no Brasil, se segue logo abaixo os seguintes direitos:


 

Por lei, vocês sabiam que todos eles têm direito a manter oito funcionários? Além de carros? Você sabia que quem paga a conta é você? Está na lei 7.474, de 8 de maio de 1986, promulgada durante o governo Sarney.

Os ex-presidentes podem manter quatro servidores "para segurança e apoio pessoal", dois automóveis com motoristas e mais dois assessores com salário na faixa DAS 5, ou seja, pela tabela mais recente que encontrei com vencimentos mensais de R$ 8.400,00. Só estes assessores VIP custam ao erário público, por ano, T$ 24.289 (T é tapioca de oito reais e 30 centavos). Ou R$ 201.600,00.

O portal Transparência, mantido pelo governo federal, não informa quais dos quatro ex-presidentes recebem os benefícios. O ex-presidente Collor foi à Justiça para garantir os direitos. Fernando Collor e José Sarney também são senadores em exercício.

Através de dados oficiais do portal Transparência sabemos que desde que deixou o Planalto Fernando Henrique Cardoso já custou:

As despesas de FHC em gasolina:

2004 - 4.683,45 (setembro, outubro, novembro e dezembro)

2005 - 13.071,10

2006 - 13.480,26

2007 - 14.729,00

Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/expresidentes-valem-ouro-so-em-gasolina-fhc-aposentado-ja-custou-4599-latas-de-leite-ninho-no-cartao/


 

O jornal "O Povo", de Fortaleza, edição de 25/10/2002

"Mais direitos para ex-presidentes. O presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou a Medida Provisória que define o processo de transição do governo para ampliar os direitos e mordomias dos ex-presidentes da República, incluindo ele próprio a partir de janeiro. Hoje , os ex-presidentes Itamar Franco (sem partido) e José Sarney (PMDB) já têm à sua disposição seis servidores e dois carros oficiais ( com motoristas), com salários que variam em R$ 1,2 mil e R$ 4,8 mil. Agora, os ex-presidentes poderão nomear oito servidores para trabalhar diretamente com eles, sendo que os dois novos funcionários ocuparão cargos de DAS 5, cujo vencimento é de R$ 6,3 mil. Atualmente, tanto Itamar Franco quanto José Sarney, apesar de serem, respectivamente, governador de Minas Gerais e senador pelo Amapá, usam todos os cargos que têm direito. Quanto aos carros oficiais, Itamar mantém um em Juiz de Fora, que usa freqüentemente, e outro, em Brasília, que é solicitado apenas quando o governador vai à Capital. No caso de Sarney, um carro fica em São Luís e outro em Brasília e ambos são usados permanentemente. O ex-presidente Collor de Mello não tem direito a nada porque perdeu os direitos políticos ao sofrer impeachment pelo Congresso".


 


 

Estatuto Remuneratório dos Titulares de Cargos Públicos

LEI N.º4/85 DE 9 DE ABRIL

Estatuto remuneratório dos titulares de cargos políticos


A Assembléia da República decreta, nos termos dos artigos 164.º, alínea d), 167.º, alínea g), e 169.º,n,º 2, da Constituição, o seguinte:

TÍTULO I

Remunerações dos titulares de cargos políticos

CAPÍTULO I

Disposições gerais

CAPÍTULO I

Subvenções vitalícias por incapacidade e por morte

Artigo 24.º

Subvenção mensal vitalícia


1 - Os membros do Governo, os deputados à Assembleia da República e os juízes do Tribunal Constitucional que não sejam magistrados de carreira têm direito a uma subvencão mensal vitalícia desde que tenham exercido os cargos ou desempenhado as respectivas funções após 25 de Abril de 1974 durante 8 ou mais anos, consecutivos ou interpolados.
2 - Os ex-Presidentes da República na vigência da Constituição da República beneficiam de regime próprio de subvenção mensal vitalícia, definido em lei especial.
3 - Os ex-Presidentes da Assembleia da República e os ex-Primeiros-Ministros na vigência da Constituição da República têm direito a uma subvenção mensal vitalícia nos termos do n.º 4 do artigo 25.º
4 - Para efeitos da contagem dos anos de efectivo exercício das funções referidas no n.º1 não serão tidas em linha de conta as suspensões do mandato de deputado que na totalidade não somem em média mais de 15 dias por sessão legislativa.
5 - Não deixará de ser reconhecido o direito referido no n.ºl quando para efeitos da contagem do tempo de efectivo exercício de funcões faltarem em média 2 dias por sessão legislativa.

Artigo 25.º

Cálculo da subvenção mensal vitalícia


1 - A subvenção mensal vitalícia referida no n.º 1 do artigo anterior é calculada à razão de 4 % do vencimento base correspondente à data da cessação de funções do cargo em cujo desempenho o seu titular mais tempo tiver permanecido, por ano de exercício, até ao limite de 80%.
2 - Quando o beneficiário da subvenção perfaça 60 anos de idade ou se encontre incapacitado, a percentagem referida no número anterior passará a ser de 8%.
3 - A subvenção mensal vitalícia é automaticamente actualizada nos termos da actualizacão do vencimento base do seu cálculo.
4 - Os ex-Presidentes da Assembleia da República e os ex-Primeiros-Ministros na vigência da Constituição da República têm direito a uma subvenção mensal vitalícia do montante de 80 % do vencimento do cargo desempenhado por período de 4 anos, seguidos ou interpolados.
5 - Aos ex-Presidentes da Assembleia da República e aos ex-Primeiros-Ministros que não completem o período de tempo previsto no número anterior é atribuída uma subvenção calculada proporcionalmente ao tempo de exercício efectivo do cargo.
6 - Nos casos previstos nos n.os 4 e 5 os beneficiários da subvenção podem optar pela subvenção mensal vitalícia a que eventualmente tenham direito nos termos do n.º l do artigo 24.º.
7 - Para efeitos do cálculo da subvenção mensal vitalícia é contado o tempo de exercício do mandato de deputado à Assembleia Constituinte, desde a data da eleição, aplicando-se aos deputados que tenham sido reeleitos na primeira legislatura da Assembleia da República, o disposto no n.º l do artigo 156.º da Constítuição.


 

www.pcd.pt/biblioteca/docs.php%3Fid%3D291%26id_doc%3D130%26id_cat%3D9+direitos+dos+ex-presidentes&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br


 


 

Ex-presidentes da República custam R$ 3 milhões ao ano

Cada um dos quatro ex-presidentes brasileiros vivos tem direito a oito
assessores, dois veículos oficiais e vencimentos vitalícios no valor de R$ 11 mil

Congresso em Foco - O mandato pode até se estender por oito anos, em caso de reeleição, mas as benesses alcançadas por quem chega ao Palácio do Planalto impulsionado pelas urnas acompanham o eleito pelo restante de sua vida. Com direito a oito assessores e dois carros de luxo cada e um vencimento mensal na casa dos R$ 11 mil, os quatro ex-presidentes brasileiros ainda vivos custam aos cofres públicos cerca de R$ 3 milhões por ano.

De acordo com estimativa feita pelo Congresso em Foco, cada um deles consome, por ano, cerca de R$ 768 mil em assessoramento, segurança e transportes pagos com dinheiro público.

O valor seria suficiente, por exemplo, para bancar pelo menos 1.489 famílias atendidas pelo principal programa social do governo Lula, o Bolsa Família, ao longo de 12 meses.

A comparação leva em conta o valor máximo distribuído hoje pelo governo federal a famílias de renda per capita mensal inferior a R$ 120 que mantêm até três crianças e dois adolescentes na escola. Nesse caso, os beneficiários podem sacar o máximo de R$ 172 ao mês. O benefício básico, porém, é de R$ 58. Com o valor que custeia os quatro ex-presidentes seria possível distribuir a bolsa a 4.414 famílias que recebem a quantia mínima ao longo de um ano.

DECRETO
Em janeiro de 2011, quando terminar o mandato do presidente Lula, o gasto anual com os ex-presidentes subirá dos atuais R$ 3.072.302,08 para R$ 3.840.377,60.  No último dia 28, Lula assinou um decreto (6381/08) que reforça a legislação que ampara o auxílio aos ex-inquilinos do Planalto.

De acordo com a Casa Civil, o governo apenas regulamentou, com redação mais clara, a Lei 10.609, de 2002, que alterou a Lei 7.474, de 1986. Em seu último ano de mandato, Fernando Henrique aumentou de seis para oito o número de cargos disponíveis para os ex-presidentes. A ampliação foi confirmada no decreto assinado por Lula.

Os dois novos cargos comissionados são do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS de nível 5) no valor de R$ 8.400,00. Além desses comissionados, os ex-presidentes dispõem de dois funcionários DAS-1 (com remuneração de R$ 1.977,31 cada), dois DAS-2 (R$ 2.518,42) e dois DAS-4 (R$ 6.396,04).

AUXÍLIO
Além dos oito servidores, cada ex-presidente tem direito a dois carros oficiais. O Congresso em Foco calculou em R$ 5.900 o custo mínimo mensal com os dois veículos Ômega CD, avaliados no mercado em R$ 147 mil. Além do combustível e da manutenção, na estimativa também foi levada em conta a depreciação do valor do carro no período.

Atualmente, segundo a Casa Civil, apenas o ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP) não está com todos os cargos a que tem direito preenchidos. No momento, há um DAS 4 vago na cota do peemedebista. Já Itamar Franco, FHC e o senador Fernando Collor (PTB-AL) mantêm preenchidos os oitos cargos. Apesar da estrutura e do carro oficial do Senado, Sarney e Collor não perdem o direito garantido por lei aos ex-presidentes.

A reportagem procurou as assessorias dos dois parlamentares, mas elas não retornaram os recados deixados. Por meio de sua assessoria, Fernando Henrique contestou a informação da Casa Civil, alegando que não aumentou de seis para oito o número de funcionários à disposição dos ex-presidentes.

"Os cargos sempre foram oito (dois motoristas, dois seguranças e quatro assessores). O que mudou foi o nível hierárquico de dois dos assessores, que passaram a ser DAS 5, com o propósito de que o atendimento aos ex-presidentes (não só Fernando Henrique) pudesse ser feito por profissionais mais bem qualificados", informaram os auxiliares do tucano.

 Mas a legislação registra que, em 2002, uma medida provisória de FHC, convertida na Lei 10.609/02, aumentou, sim, o número de funcionários. Eles passaram de seis para oito, sendo dois com salário de DAS 5.

EXAGERO
Os gastos  revelados pelo Congresso em Foco com os ex-presidentes surpreenderam os parlamentares. O deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) acredita que o aumento no número de funcionários à disposição dos ex-presidentes é um exagero.

"Eu fico até perplexo com esse excesso. Em qualquer lugar do mundo R$ 1 milhão é muito dinheiro. Não dá para entender esse aumento de cargos", avalia o deputado do PPS.

"Não, não é nada razoável [o aumento]. Eu não vi nenhum ex-presidente reclamando do seu corpo de assessores. Nunca vi de nenhum deles, do Itamar Franco, do Sarney nem do Fernando Henrique, nenhuma queixa contra isso, o que me leva a crer que o número atual de assessores é suficiente, para que eles mantenham um escritório com dignidade, como eu acho correto", reclama o senador Jefferson Péres (PDT-AM).

O senador do PDT defende que os ex-presidentes tenham condições de manter um escritório com "dignidade", mas considera excessivo o número de auxiliares bancados pelos cofres públicos. "É mais um gasto público desnecessário", avalia.

PELA INSTITUIÇÃO
O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PT-PE), disse que o presidente Lula não beneficiou a si mesmo, mas procurou "estruturar melhor" as instituições do país ao referendar a lei assinada por Fernando Henrique. "A Presidência da República é uma instituição, independentemente do atual presidente e do presidente anterior. Mesmo os ex-presidentes precisam ter uma estrutura de segurança, uma estrutura que permita que eles opinem", declarou.

Rands ressalta que é necessário ainda oferecer uma estrutura para o ex-presidente expor suas idéias, a exemplo do que ocorre em países onde se chega a dar o cargo de senador vitalício aos ex-mandatários.

"É preciso que o Brasil também aproveite melhor a experiência e a legitimidade dos ex-presidentes, dos atuais e dos ex-presidentes. Lula está estruturando mais a possibilidade de atuação dos ex-presidentes," avalia o líder do PT. "É a instituição Presidência da República que está sendo fortalecida. É evidente e natural que haja algum custo."

Vice-líder do governo no Congresso, o deputado João Leão (PP-BA) considera "razoável" o valor das despesas. "O cara é ex-presidente da República, rapaz. O presidente da República passou aí quatro anos, oito anos, dando tudo de si ao país. Não é possível que o próprio país não tome conta dele." (Lúcio Lambranho, Eduardo Militão e Edson Sardinha)

http://www.jornaldehoje.com.br/novo/navegacao/ver_noticias.php?id_ce=3527

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A teoria da justiça de John Rawls

John Rawls, o mais conhecido e celebrado filósofo político norte-americano, falecido aos 81 anos, em 2002, é tido como o principal teórico da democracia liberal dos dias de hoje. O seu grande tratado jurídio-político A Teoria da Justiça, de 1971, o alinhou entre os grandes pensadores sociais do século 20. Um legítimo sucessor de uma linhagem ideológica que origina-se em Locke. Os temas que hoje provocam polêmica, tal como o sistema de cotas para os negros nas universidades e nos cargos públicos, deriva diretamente da concepção de sociedade justa estabelecida por Rawls.

Johnson imita Lincoln

Para assinar o Voting Right Act de 1965, a lei que dava direitos iguais aos afro-americanos de votarem, o presidente Lyndon Johnson (1963-69) fez questão de cumprir a cerimônia na mesma sala da Casa Branca em que, um século antes dele, o presidente Lincoln, emancipara os negros que haviam servido no exército confederado. Com o fim dos constrangimentos legais que impediam dos negros serem cidadãos nos estados do Sul, completava-se assim uma etapa importante da Civil Rights Bill, aprovada pelo Congresso norte-americano um ano antes , em 1964. O objetivo da lei era claro, promover a integração racial e por um fim às práticas cotidianas discriminatórias que, especialmente no antigo cinturão confederado, estimulavam a segregação racial (motivo central da campanha pelos Direitos Civis do reverendo Martin Luther King). Com isso, esperava-se também por um término aos motins urbanos da população negra do Harlem, do Bedford-Stuyvesant em Nova Iorque, e os tumultos de Watts, em Los Angeles, de 1964-5, que deram prejuízos imensos aos negócios locais.

A nova lei do voto, ao remover as proibições para os negros exercerem seus direitos de cidadãos, procurou isolar os segregacionistas do Sul, tal como o governador George Wallace do Alabama, e igualmente esvaziar o movimento Black-power, liderado por Stokely Carmichael, um jovem intelectual negro radicalizado que anteriormente fora um dos líderes do SNCC (Student Nonviolent Coordinanting Committee). A política de promover a integração racial, por sua vez, fazia parte de um dos programas da chamada Great Society, a Grande Sociedade, o espetacular projeto dos democratas que visava extirpar a pobreza nos Estados Unidos. Atendendo a que, como disse o presidente Johnson, a América se transformasse " Num lugar onde os homens estarão mais atentos com a sua qualidade de vida do que com a quantidade de bens". Ele, o projeto, assentava-se no tripé de promover a mais ampla liberdade para todos, combater a escandalosa pobreza e, por fim, terminar com a injustiça racial.

Certa vez, Hegel escreveu que a Filosofia - tal como a coruja que só alça o vôo depois do entardecer - somente elabora uma teoria após as coisas terem ocorrido. Foi bem esse o caso da contribuição de John Rawls, surgida em livro em 1971, A Theory of Justice, a Teoria da Justiça, resultante direto do sucesso da campanha pelos Direitos Civis. Herdeiro da melhor tradição liberal, que principia com Locke, passando por Rousseau, Kant e Stuart Mills, Rawls debruçou-se sobre um dos mais espinhosos dilemas da sociedade democrática: como conciliar direitos iguais numa sociedade desigual, como harmonizar as ambições materiais dos mais talentosos e destros com os anseios dos menos favorecidos em melhorar sua vida e sua posição na sociedade? Tratou-se de um alentado esforço intelectual para conciliar a Meritocracia com a idéia da Igualdade.

A resposta que Rawls encontrou para resolver essas antinomias e posições conflitantes fez história. Nem a social-democracia européia, velha de mais de século e meio, adotando sempre um política social pragmática, havia encontrado uma solução teórica-jurídica para tal desafio. Habermas, o maior filosofo alemão do pós-guerra, considerou-o, o livro de Rawls, um marco na história do pensamento, um turning point na teoria social moderna, abrindo caminho para a aceitação dos direitos das minorias e para a política da Affirmative Action , a ação positiva. Política de compensação social adotada em muitos estados dos Estados Unidos desde então, que visa ampliar e facilitar as possibilidades de ascensão aos empregos públicos e aos assentos universitários por parte daquelas minorias étnicas que deles tinham sido até então rejeitadas ou excluídas. Cumpre-se dessa forma a sua meta de maximize the welfare of society's worse-off member, de fazer com que a sociedade do Bem-estar fosse maximizada em função dos que estão na pior situação, garantindo que a extensão dos direitos de cada um fosse o mais amplamente estendido, desde que compatível com a liberdade do outro. Se foi o projeto da Grande Sociedade quem impulsionou a teoria de Rawls, suas proposições, difundindo-se universalmente, terminaram por lançar as bases dos fundamentos ético-jurídicos do moderno Estado de bem-estar Social, vinte ou trinta anos depois ele ter sido implementado.

A sociedade justa

De certo modo Rawls retoma, no quadro do liberalismo social de hoje, a discussão ocorrida nos tempos da Grécia Antiga, no século 5 a.C., registrada na "República" , de Platão. Ocasião em que, por primeiro, debateu-se quais seriam os fundamentos de uma sociedade justa. Para o filósofo americano os seus dois pressupostos são: 1) igualdade de oportunidade aberta a todos em condições de plena eqüidade e: 2) os benefícios nela auferidos devem ser repassados preferencialmente aos membros menos privilegiados da sociedade, os worst off, satisfazendo as expectativas deles, porque justiça social é, antes de tudo, amparar os desvalidos. Para conseguir-se isso é preciso, todavia, que uma dupla operação ocorra. Os better off, os talentosos, os melhor dotados (por nascimento, herança ou dom), devem aceitar com benevolência em ver diminuir sua participação material (em bens, salários, lucros e status social), minimizadas em favor do outros, dos desassistidos. Esses, por sua vez, podem assim ampliar seus horizontes e suas esperanças em dias melhores, maximizando suas expectativas.

Para que isso seja realizável numa moderna democracia de modelo representativo é pertinente concordar inclusive que os representantes dos menos favorecidos (partidos populares, lideranças sindicais, minorias étnicas, certos grupos religiosos, e demais excluídos, etc..), sejam contemplados no jogo político com a ampliação da sua deputação, mesmo que em detrimento momentâneo da representação da maioria. Rawls aqui introduz o principio ético do altruísmo a ser exigido ou cobrado dos mais talentosos e aquinhoados - a abdicação consciente de certos privilégios e vantagens materiais legítimas em favor dos socialmente menos favorecidos.

Há nisso uma clara evocação, de origem calvinista, à limitação dos " direitos do talento", sem a qual ele considera difícil senão impossível por em pratica a equidade. Especialmente quando ele lembra que uma sociedade materialmente rica não significa necessariamente que ela é justa. Organizações sociais modestas, lembrou ele, podem apresentar um padrão de justiça bem maior do que encontra-se nas opulentas. Exemplo igual dessa " secularização do calvinismo" visando o apelo à concórdia social, é a abundância no texto de Rawls de expressões como, além do citado altruísmo, "benevolência", " imparcialidade", "desinteresse mútuo", "desejos benevolentes", "situação eqüitativa", " bondade", " objeção de consciência", etc...

Worst off - Os socialmente desfavorecidos - Devem ter suas esperanças de ascensão e boa colocação social maximizadas, objetivo atingido por meio de legislação especial corretiva, reparadora das injustiças passadas.

Better off - Os mais favorecidos - Devem ter suas expectativas materiais minimizadas, sendo convencidos através do apelo altruístico de que o talento está a serviço do coletivo, preferencialmente voltado ao atendimento dos menos favorecidos.

John Rawls: equidade e igualdade

Se a pregação de Rawls a favor da limitação dos benefícios obtidos pelos mais talentosos desgosta a maioria dos teórico conservadores (é injusto retirar do talentoso as vantagens legítimas adquiridas por ele), a questão da equidade sobrepor-se como um sucedâneo a igualdade, fere os princípios dos teóricos democráticos mais radicais. Aparentemente ele descarta a possibilidade de haver uma distribuição dos bens igual para todos. Rawls aposta mais na eficácia equidade para aparar os feitos negativos da desigualdade.

Por mais que a sociedade liberal tenha proclamado ao longo dos tempos seu em empenho em favor da igualdade de oportunidades para todos, e na difusão universal dos direitos de cidadania, sabe-se que, na prática isso não ocorre. Um simples vislumbre da paisagem social existente na maioria dos países democráticos confirma que as afirmações pró-igualdade, alardeadas por todos, prendem-se mais à retórica do que à realidade. Evidentemente que pode-se superar isso, e a história assim o demonstrou, pela aplicação revolucionária de uma igualdade imposta pela violência ou pelo terror político, na qual todos terão acesso as mesmas coisas. Isso, porém, além de ter-se verificado inviável ou impraticável numa sociedade democrática, comete uma outra injustiça, visto que desconsidera as vantagens legitimas obtidas pelos talentosos e os bem sucedidos em geral.

Equidade e altruísmo

A correção das injustiças sociais, por conseguinte, somente poderia advir da prática de uma politica visando a equidade, claramente localizada e pontual. Não de uma revolução social. Verificado-se qual o setor social menos favorecido (em razão da raça, sexo, cultura ou religião), mecanismos legislativos compensatórios entrariam em ação para buscar reparar, pela lei e com o consentimento geral, as injustiças cometidas. É certo que isso requer a suspensão temporária dos direitos de todos os demais, especialmente dos bem sucedidos, mas, como acreditava Kant, a Billigkeit, a equidade deve ser, antes de tudo, reivindicada no tribunal da consciência e não nos tribunais comuns. A sociedade num todo avançaria então gradativamente identificando aqui e a ali as correções sociais a serem feitas, agindo cirurgicamente no sentido de superá-las pela lei , aplicada simultaneamente ao apelo constante ao altruísmo dos better off, não no sentido de uma inatingível igualdade absoluta, como era o desejo dos radicais socialistas, mas na direção da mais justa possível a ser alcançada dentro das normas de uma democracia liberal moderna..

Invertendo Platão

A sociedade justa para Platão era aquela que alocava cada um dos seus integrantes segundo suas aptidões verificadas (inteligência, coragem ou apetite), cabendo o seu governo aos mais qualificados: os filósofos. Por conseguinte, sua visão favorecia um regime dominado, digamos, dos mais técnicos, dos mais talentosos e inteligentes (comumente aceita-se de que Platão teria sido o pai da tecnocracia moderna). Rawls inverte tal propósito. Como vimos, uma sociedade realmente justa para ele, sem que se descurasse da importância dos talentosos, é aquela que funciona em favor dos destituídos.

Conclusão essa que choca-se frontalmente com a muito difundida concepção darwinista dos norte-americanos que divide a sociedade entre vencedores (winners) e perdedores (losers). Como poderiam eles aceitar - numa cultura que celebra o vencedor mais do que qualquer outra que se conheça - uma doutrina voltada preferencialmente a favor dos desvalidos, dos que não tiveram condições de seguir na competição, ou foram alijados dela, mesmo que o objetivo seja nobre visando corrigir um erro do passado? Seja como for,a Teoria da Justiça serve hoje como inspiração para a maior parte dos reformadores sociais em atividade..

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Teoria dos jogos

Teoria dos jogos

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Teoria dos Jogos é um ramo da matemática aplicada que estuda situações estratégicas onde jogadores escolhem diferentes ações na tentativa de melhorar seu retorno. Inicialmente desenvolvida como ferramenta pra compreender comportamento econômico e depois usada pela Corporação RAND para definir estratégias nucleares, a teoria dos jogos é hoje usada em diversos campos acadêmicos. A partir de 1970 a teoria dos jogos passou a ser aplicada ao estudo do comportamento animal, incluindo evolução das espécies por seleção natural. Devido a interesse em jogos como o dilema do prisioneiro, no qual interesses próprios e racionais prejudicam a todos, a teoria dos jogos vem sendo aplicada na ciência política, ética, filosofia e, recentemente, no jornalismo, área que apresenta inúmeros e diversos jogos, tanto competitivos como cooperativos. Finalmente, a teoria dos jogos despertou a atenção da ciência da computação que a vem utilizando em avanços na inteligência artificial e cibernética.

A teoria dos jogos tornou-se um ramo proeminente da matemática nos anos 30 do século XX, especialmente depois da publicação em 1944 de The Theory of Games and Economic Behavior de John von Neumann e Oskar Morgenstern. A teoria dos jogos distingue-se na economia na medida em que procura encontrar estratégias racionais em situações em que o resultado depende não só da estratégia própria de um agente e das condições de mercado, mas também das estratégias escolhidas por outros agentes que possivelmente têm estratégias diferentes ou objectivos comuns.

Os resultados da teoria dos jogos tanto podem ser aplicados a simples jogos de entretenimento como a aspectos significativos da vida em sociedade. Um exemplo deste último tipo de aplicações é o Dilema do prisioneiro (esse jogo teve sua primeira análise no ano de 1953) popularizado pelo matemático Albert W. Tucker, e que tem muitas implicações no estudo da cooperação entre indivíduos. Os biólogos utilizam a teoria dos jogos para compreender e prever o desfecho da evolução de certas espécies. Esta aplicação da teoria dos jogos à teoria da evolução produziu conceitos tão importantes como o conceito de Estratégia Evolucionariamente Estável, introduzida pelo biólogo John Maynard Smith no seu ensaio Game Theory and the Evolution of Fighting.

A Teoria dos jogos e estratégia, segundo Joseph Lampel, na economia, a teoria dos jogos tem sido usada para examinar a concorrência e a cooperação dentro de pequenos grupos de empresas. A partir daí, era apenas um pequeno passo até a estratégia. Pesquisadores de administração de estratégia têm procurado tirar proveito da teoria dos jogos, pois ela provê critérios valiosos quando lida com situações que permitem perguntas simples, não fornecendo respostas positivas ou negativas, mas ajuda a examinar de forma sistemática várias permutações e combinações de condições que podem alterar a situação. Infelizmente as questões estratégicas da vida real dão origem a grande números de possibilidades. Assim a abordagem não deve ser de resolver questões estratégicas, mas sim de ajudar a ordenar o pensamento estratégico, provendo especialmente um conjunto de conceitos para ajudar a compreender as dinâmicas manobras estratégicas contra os concorrentes.

Em complemento ao interesse acadêmico, a teoria dos jogos vem recebendo atenção da cultura popular. Um pesquisador da Teoria dos Jogos e ganhador do Prémio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, John Nash, foi sujeito, em 1998, de biografia por Sylvia Nasar e de um filme em 2001 Uma mente brilhante. A teoria dos Jogos também foi tema em 1983 do filme Jogos de Guerra.

Embora similar à teoria da decisão, a teoria dos jogos estuda decisões que são tomadas em um ambiente onde vários jogadores interagem. Em outras palavras, a teoria dos jogos estuda as escolhas de comportamentos ótimos quando o custo e beneficio de cada opção não é fixo, mas depende, sobretudo, da escolha dos outros indivíduos.

Representação dos Jogos

Os jogos estudados pela teoria dos jogos são objetos matemáticos bem definidos. Um jogo consiste de jogadores, um conjunto de movimentos (ou estratégias) disponíveis para estes jogadores, e uma definição de pagamento para cada combinação de estratégia. Existem duas formas de representação de jogos que são comuns na literatura.

Veja também Lista de jogos na teoria dos jogos

Forma normal


Jogador 2 escolhe esquerda

Jogador 2 escolhe direita

Jogador 1 escolhe para cima

4, 3

-1, -1

Jogador 1 escolhe para baixo

0, 0

3, 4

Um jogo na forma normal

O jogo (ou modo estratégia) normal é uma matriz a qual mostra os jogadores, estratégias, e pagamentos (veja o exemplo a direita). Onde existem dois jogadores, um escolherá as linhas e o outro escolherá as colunas. Os pagamentos são registrados no seu interior. O primeiro número é o pagamento recebido pelo jogador da linha (Jogador 1 em nosso exemplo); e o segundo é o pagamento para o jogador da coluna (Jogador 2 em nosso exemplo). Suponha que o Jogador 1 obteve para cima e que o Jogador 2 obteve esquerda, então o Jogador 1 ganha 4, e o Jogador 2 ganha 3.

Quando um jogo é apresentado na forma normal, presume-se que cada jogador atue simultaneamente ou, ao menos, sem conhecer a ação dos outros. Se os jogadores têm alguma informação acerca das escolhas dos outros jogadores, o jogo é habitualmente apresentado na forma extensiva.

Forma extensiva

Um jogo na forma extensiva

http://pt.wikipedia.org/skins-1.5/common/images/magnify-clip.png

Um jogo na forma extensiva

A forma extensiva de um jogo tenta capturar jogos onde a ordem é importante. Os jogos aqui são apresentados como árvores (como apresentado na figura a esquerda). Onde cada vértice (ou nodo) representa um ponto de decisão para um jogador. O jogador é especificado por um número listado no vértice. Os pagamentos são especificados na parte inferior da árvore.

No jogo mostrado aqui, existem dois jogadores, Jogador 1 move primeiro escolhendo entre F ou U. O Jogador 2 vê o movimento do Jogador 1 e então escolhe entre A ou R. Suponha que o Jogador 1 escolha U e então o Jogador 2 escolha A, então o Jogador 1 obterá 8 e o Jogador 2 obterá 2.

A forma extensiva também pode capturar jogos que se movem simultaneamente. Isto pode ser representado com uma linha tracejada ou um circulo que é desenhado contornando dos diferente vértices (isto e, os jogadores não sabem a qual ponto eles estão).

Tipo de Jogos

Simétricos e assimétricos


E

F

E

1, 2

0, 0

F

0, 0

1, 2

Um jogo assimétrico

Um jogo simétrico é um no qual os pagamentos para os jogadores em uma estratégia particular dependem somente da estratégia escolhida, e não de quem está jogando. Se as identidades dos jogadores puderem ser trocadas sem alterar os pagamentos obtidos pela aplicação das suas estratégias, então este é um jogo simétrico. Muitos dos jogos 2×2 comumente estudados são simétricos. As representações padrões do Jogo da Galinha, do Dilema do prisioneiro, e da caça ao veado são todos jogos simétricos. Certos acadêmicos estudam variações assimétricas destes jogos, contudo, a maioria dos pagamentos deste jogos são simétricos.

Os jogos assimétricos mais comuns são jogos onde existem grupos de estratégias diferentes para cada jogador. Por exemplo, o jogo do ultimato e seu similar, o jogo do ditador tem estratégias diferentes para ambos os jogadores. É possível, contudo, para jogos que tenham estratégicas idênticas para ambos os jogadores, que ainda assim sejam assimétricos. Por exemplo, o jogo representado na figura à direita é assimétrico, a despeito de possuir estratégias idênticas para ambos os jogadores.

Soma zero e soma diferente zero


A

B

A

2, −2

−1, 1

B

−1, 1

3, −3

Um jogo de Soma-Zero

Em jogo de soma-zero o beneficio total para todos os jogadores, para cada combinação de estratégias, sempre somam zero (ou falando mais informalmente, um jogador só lucra com base no prejuízo de outro). O Poker exemplifica um jogo de soma zero (ignorando possíveis vantagens da mesa), porque o vencedor recebe exatamente a soma das perdas de seus oponentes. A maioria dos jogos clássicos de tabuleiro é de soma zero, incluindo o Go e o Xadrez.

Muitos dos jogos estudados pelos pesquisadores da teoria dos jogos (incluindo o famoso dilema do prisioneiro) são jogos de soma diferente de zero, porque algumas saídas têm resultados combinados maior ou menor que zero. Informalmente, em jogos de soma diferente de zero, o ganho de um dos jogadores não necessariamente corresponde à perda dos outros.

É possível transformar qualquer jogo em um jogo de soma zero pela adição de jogadores espúrios (freqüentemente chamados de o tabuleiro), para o qual as perdas compensam o total alcançado pelos vencedores.

Simultâneos e sequencial

Jogos simultâneos são jogos onde ambos os jogadores movem-se simultaneamente, ou se eles não se movem simultaneamente, ao menos os jogadores desconhecem previamente as ações de seus adversários (tornando-os efectivamente simultâneos). Jogos sequenciais (ou dinâmicos) são jogos onde o próximo jogador tem conhecimento da jogada de seu antecessor. Isto não necessita ser conhecimento perfeito a cerca de cada ação do jogador antecessor; ele necessita de muito pouca informação. Por exemplo, um jogador deve saber que o jogador anterior não pode realizar uma ação em particular, enquanto ele não sabe quais das outras ações disponíveis o primeiro jogador ira realmente realizar.

A diferença entre jogos simultâneos e sequenciais é capturada nas diferentes representações discutidas acima. Forma normal é usada para representar jogos simultâneos, e a forma extensiva é usada para representar jogos sequenciais.

Informação Perfeita e informação imperfeita

Um jogo de informação imperfeita (as linhas tracejadas representam a parte ignorada pelo jogador 2)

http://pt.wikipedia.org/skins-1.5/common/images/magnify-clip.png

Um jogo de informação imperfeita (as linhas tracejadas representam a parte ignorada pelo jogador 2)

Um importante subconjunto dos jogos seqüenciais consiste dos jogos de informação perfeita. Um jogo é de informação perfeita se todos os jogadores conhecem os movimentos prévios feitos por todos os outros jogadores. Portanto, somente jogos seqüenciais podem ser jogos de informação perfeita, uma vez que nos jogos simultâneos nenhum jogador conhece a ação do outro. A maioria dos jogos estudados na teoria dos jogos são de informação imperfeita, embora alguns jogos interessantes sejam de informação perfeita, incluindo o jogo centipede. Muitos dos jogos populares são jogos de informação perfeita incluindo xadrez, go e mancala.

Informação perfeita é freqüentemente confundida com informação completa, que é um conceito similar. Informação completa requer que cada jogador conheça as estratégias e pagamentos dos outros jogadores, mas não necessariamente suas ações.

Jogos infinitamente longos

Por razões óbvias, jogos como estudados por economista e jogadores no mundo real geralmente terminam em um numero finito de movimentos. Matemáticos puros não estão restritos a isto, e na teoria de conjunto em particular estudam jogos que se prolongam por um número infinito de movimentos, com os vencedores (ou prêmios) não são conhecidos até após todos estes movimentos tenham sido completados.

O foco da atenção é usualmente não tanto qual o melhor caminho para o jogador em tal jogo, mas simplesmente se um ou outro jogador tem uma estratégia vencedora. (Isto pode ser provado, usando o axioma da escolha, que há jogos— mesmo com informação perfeita, e onde as únicas saídas são vencedor ou perdedor— para o qual nenhum jogador tem uma estratégia vencedora.) A existências de tais estratégias, para jogos projetados especificamente para este fim, tem conseqüências importantes na teoria descritiva dos conjuntos.

Usos da teoria dos jogos

Jogos de uma forma ou de outra são vastamente usados em diversas disciplinas acadêmicas. O uso da Teoria dos Jogos é para se conhecer, previamente, o melhor resultado para os jogadores diante das estratégias praticadas.

Economia e negócios

Economista tem usado a teoria dos jogos para analisar um vasto leque de fenômenos econômicos, incluindo leilões, barganhas, oligopólios, formação de rede social, e sistemas de votação. Estas pesquisas usualmente se focam em um conjunto particular de estratégias conhecidas como equilíbrio no jogo. Este conceito de solução é usualmente baseado naquilo que é requerido pelas normas de racionalidade. A mais famosa destas é o equilíbrio de Nash. Um conjunto de estratégias é um equilíbrio de Nash se cada uma representa a melhor resposta para as outras estratégias. Então, se todos os jogadores estiverem jogando a estratégia em um equilíbrio de Nash, eles não terão nenhum incentivo a se desviar dela, desde suas estratégias é a melhor que eles podem obter dado que os outros façam.

Os valores na matriz de ganhos (payoffs) dos jogos são geralmente definidos pela função de utilidade de cada jogador individual. Freqüentemente na modelagem de situações em que os ganhos representam dinheiro, o qual presumivelmente corresponde a uma função de utilidade individual. Esta presunção, contudo, pode ser falha.

Um papel típico da teoria dos jogos na economia seria a utilização de um jogo como uma abstração de alguma situação econômica em particular. Uma ou mais situações conceituais são escolhidas, e o autor demonstra qual conjunto de estratégias apresentados pelo jogo são um equilíbrio para o tipo apropriado para o problema. Economistas sugerem dois usos primários para estas estratégias.

Descritivo

O primeiro uso é para nos informar acerca de como as populações humanas se comportam realmente. Algumas escolas acreditam que se encontrando o equilíbrio dos jogos ele pode predizer como realmente populações humanas irão se comportar quando confrontar com situações análogas a do jogo estudado. Esta visão particular da teoria dos jogos possui atualmente certa descrença. Primeiro, ela é criticada porque precondições assumidas pelos teóricos dos jogos são freqüentemente violadas. Eles devem assumir que os jogadores sempre agem com racionalidade para maximizar seus ganhos (modelo do Homos economicus), mas seres humanos reais freqüentemente agem de forma irracional, ou agem racionalmente para maximizar o ganho de um grande grupo de pessoas (altruísmo). Teóricos dos jogos respondem comparando suas suposições à aquelas usadas pelos físicos. Portanto enquanto suas suposições não sempre se concretização, eles podem tratar a teoria dos jogos como uma razoável idealização ligado aos modelos usados por físicos. Porem, criticas adicionais deste usos da teoria dos jogos tem sido criadas porque alguns experimentos tem demonstrado que indivíduos não jogam por estratégias de equilíbrio. Por exemplo, no jogo Centipede, Jogo da adivinhação em 2/3 da média e no Jogo do ditador, as pessoas habitualmente não jogam no equilíbrio de Nash. Há um debate em andamento relativo a importância deste experimento. [1]. Alternativamente, alguns autores afirmam que o equilíbrio de Nash não produz predições para populações humanas, mas prove uma explicação de porque populações que jogam no equilíbrio de Nash permanecem neste estado. Contudo, a questão de como as populações alcançam este ponto permanece em aberto.

Alguns teóricos dos jogos têm buscado teoria de jogos evolucionaria de forma a resolver estas diferenças. Estes modelos presumem nenhuma racionalidade ou limite de racionalidade por parte dos jogadores. A despeito do nome, a teoria dos jogos evolucionária não presume necessariamente a evolução natural no sentido biológico. Teoria dos jogos evolucionária evolução cultural como a biologia e também modelos de aprendizagem individual (por exemplo, dinâmica de jogos de ficção).

Normativo


Cooperate

Defect

Cooperate

2, 2

0, 3

Defect

3, 0

1, 1

O Dilema do Prisioneiro


Por outro lado, alguns estudiosos vêem a teoria dos jogos não como uma ferramenta para prever o comportamento humano, mas como uma sugestão de como as pessoas devem se comportar. Desde um
equilíbrio de Nash de um jogo constituem umas das melhores repostas para as ações dos outros jogadores, utilizar uma estratégia que faça parte de um equilíbrio de Nash parece apropriado. Porem, isto expõem a teoria dos jogos a algumas criticas. Primeiro, em alguns casos é apropriado jogar em uma estratégia de não equilíbrio se espera que os outros jogadores adotem estratégias de não equilíbrio também. Por exemplo, veja Jogo 2/3 na média.

Segundo, o Dilema do Prisioneiro apresenta outro contra-exemplo em potencial. No Dilema do Prisioneiro, cada jogador persegue seus próprios interesses levando outros jogadores em estado pior do que eles não tivessem perseguindo seus próprios interesses. Alguns estudiosos acreditam que isto demonstra a teoria dos jogos como uma recomendação para comportamento.

Ciência política

Pesquisas na ciência política também têm usado a teoria dos jogos. Uma explicação baseada na teoria dos jogos para a paz democrática é que o debate público e aberto da democracia envia informações claras e confiável a respeitos de sua opinião em relação a outros estados. Em contraste, existe a dificuldade de se conhecer as intenções de lideres não democráticos, o que afeta as concessões a serem feitas, e se as promessas irão ser mantidas. Portanto haverá desconfiança e má vontade efetuar concessões se ao menos uma das partes na disputa e não democrática.[1]

Filosofia

A teoria dos jogos tem demonstrado várias aplicações na filosofia. Respondendo a dois trabalhos de W.V.O. Quine (1960, 1967), David Lewis (1969) usou a teoria dos jogos para desenvolver uma explicação filosófica da convenção. Fazendo isto, ele provou a primeira analise do senso comum e empregou nisto a analise utilizada no jogo da coordenação. Alem disto, ele primeiro sugeriu destes pode compreender o significado em termos de jogos de sinalização. Esta ultima sugestão foi ampliada por vários filósofos desde Lewis (Skyrms 1996, Grim et al. 2004).


Veado

lebre

Veado

3, 3

0, 2

Lebre

2, 0

2, 2

A caçada ao veado

Na ética, alguns autores têm tentado impulsionar o projeto, começando por Thomas Hobbes, para derivar a moralidade do auto-interesse. Desde jogos como o Dilema do prisioneiro apresenta um aparente conflito entre a moralidade e o auto-interesse, explicando porque a cooperação é requerida pelo auto-interesse, sendo um importante componente neste projeto. Esta estratégia comum é um componente da visão contrato social geral (para exemplos, veja Gauthier 1987 e Kavka 1986)

Finalmente, outros autores têm tentado usar a teoria dos jogos evolucionaria de modo a explicar o surgimento de atitudes humanas a cerca da moralidade e comportamentos animais correspondentes. Este autor utilizou vários jogos incluindo o Dilema do prisioneiro, a Caçada ao veado, e o jogo da barganha de Nash como provas de uma explicação para o surgimento de atitudes a cerca da moralidade (veja, por exemplo, Skyrms 1996, 2004; Sober and Wilson 1999)

História da teoria dos jogos

A primeira discussão conhecida da teoria dos jogos ocorreu em uma carta escrita por James Waldegrave em 1713. Nesta carta, Waldegrave propõem uma solução de estratégia mista de minmax para a versão de duas-pessoas do jogo le Her. Isto foi tudo até a publicação de Antoine Augustin Cournot Researches into the Mathematical Principles of the Theory of Wealth em 1838 que estabeleceu os princípios teóricos da teoria dos jogos. Neste trabalho Cournot considera uma dupolio e apresentava uma solução que é uma versão restrita do equilíbrio de Nash.

Embora a analise de Cournot seja mais geral do que a de Waldegrave, a teoria dos jogos realmente não existiu como um campo unificado até que John von Neumann publicou uma série que trabalhos em 1928. Enquanto o matemático Francês Borel possuía algum trabalhos anteriores na teoria dos jogos, von Neumann pode com justiça ser creditado com o inventor da teoria dos jogos. Von Neumann foi um brilhante matemático cujo trabalho longo alcance desde a teoria dos conjunto até seus cálculos que foram chave para o desenvolvimento bomba atômica e de hidrogênio e finalmente o seu trabalho para desenvolvimento de computadores. O trabalho de Von Neumann culminou no livro lançado em 1944 The Theory of Games and Economic Behavior com a co-autoria de Oskar Morgenstern. Este profundo trabalho contem o método para encontrar soluções ótimas para jogos de duas pessoas de soma zero. Durante este período, trabalhos na teoria dos jogos eram primariamente focados na teoria jogos cooperativos, a qual analisa estratégias ótimas para grupos de indivíduos, presumindo que eles possam conjugar seus esforços no que diz respeito a suas estratégias adotadas

Em 1950, a primeira discussão do Dilema do prisioneiro aparece, e um experimento foi conduzido neste jogo pela corporação RAND. Neste mesmo período, John Nash desenvolveu uma definição de uma estratégia ótima para jogos de multi-jogadores onde nenhuma solução ótima ainda tinha sido definida, conhecido como equilíbrio de Nash. Este equilíbrio é suficientemente geral, permitindo sua utilização na analise de jogos não cooperativos alem dos cooperativos.

A teoria dos jogos experimentou um atividade intensa nos anos 50, durante a qual conceitos de jogos na forma extensiva, jogador fictício, jogos repetidos, e o valor de Shapley foi desenvolvido. Alem disto, as primeiras aplicações da teoria dos jogos pra filosofia e ciência política ocorreram durante este período.

Em 1965, Reinhard Selten introduziu seu conceito de solução do equilíbrio perfeito em sub-jogo, o qual foi depois refinado para o equilíbrio de Nash. Em 1967, John Harsanyi desenvolveu o conceito de informação completa e jogos Bayesianos. Ele juntamente com John Nash e Reinhard Selten ganharam o Prémio Nobel de Economia em 1994.

Na década de 70, a teoria dos jogos foi extensivamente aplicadas na biologia, principalmente como resultado de John Maynard Smith e sua estratégia evolucionaria estável. Alem disto, o conceito de equilíbrio correlato, e conhecimento comum foram introduzidos e analizados.

Em 2005, cientista da teoria dos jogos Thomas Schelling e Robert Aumann venceram o Prémio Nobel. Schelling trabalhou no modelos dinâmicos, o primeiro exemplo da teoria jogos evolucionário.

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